terça-feira, 12 de maio de 2009

Tratando de coisas sem importância. Enquanto ainda tenho tempo sobrando. Falta pouco, mas ainda tenho tempo. São horas suspensas. O que existe é o antes e o depois. Esse tempo de agora é transitório, onde me preocupo em demasia, me tensiono e vivo com dores nas costas. Esse meiozinho de tempo, onde vivo com mais responsabilidade. Toda hora vejo o relógio verde na parede! Penso em diversas coisas, mas nada muito novo. Qualquer dia desses descubro uma nova formula matemática em meio à tanta coisa, tanto tempo parado.
Olho o relógio verde!
E é você que alimenta meu tempo perdido.
Eu brigo com você o tempo todo. A gente se implica, se irrita. Cada um a sua maneira. Cada hora um é vítima, cada hora um é algoz. Mas não consigo viver sem você. Queria implicar menos. Queria me irritar menos. Penso que é impossível
viver em condição diferente. Faz parte da nossa natureza, cobrando atenção dessa forma.
Não consigo imaginar nada de outra forma. Não consigo imaginar um dia diferente. Talvez por isso, na sua ausência eu demore tanto tempo para dormir, pensando em muita coisa que está fora da nossa verdadeira forma.

3 comentários:

Anônimo disse...

queridooooooooooo,
as nossas formas estão sem fôrmas
(persistência do acento diferencial para entendimentos), por isso não há mais o relógio batendo e dizendo qual a hora certa de parar com o que, talvez, (em tempos de fôrmas plenas), já devesse ter cessado.
bjs e o amor de sempre, de quem ama o que merece/precisa/deve ser amado, pra que se faça semente a crescer e a crescer por esse solo estéril que é o mundo, quase sempre.
Cynthia

Anônimo disse...

Fala, ser inspirante!
a minha última postagem (a primeira que aparece) no dia 13/05, foi feita inspirada nessa sua postagem. E o "amigo de olhos cor de contas que contam do amor" é você.
bjs,
Cynthia

octavio souza disse...
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