sábado, 17 de janeiro de 2009

Rabiscar. Eita verbo bom. Rabiscar paredes, chão, se possível o teto também. Lembrar de quando era criança; Rabiscar o corpo, com canetinha. Desenhar relógios no pulso. Passar cola na mão e escrever seu nome: NOME Desenhar unhas de vampiro, recortar do papel e colar. Ora, nas unhas, onde mais? Rabiscar, primeiro. Depois desenhar, depois nomear. Depois escrever... Na parede. Com giz. No chão. No corpo, com canetinha, primeiro. Na adolescência, com henna. Depois com tinta, furando a pele. Rabiscando o corpo, escrevendo para sempre. Sem nunca poder apagar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Jonas, querido Jonas, de fazer chorar. A mim, tocou fundo. um beijo,
Cynthia

Victor Noronha disse...

que lindo!