sábado, 17 de janeiro de 2009

Paris, 17 de fevereiro de 1903

(...)"Que mais lhe devo dizer? Parece-me que tudo foi acentuado segundo convinha. Afinal de contas, queria apenas sugerir-lhe que se deixasse chegar com discrição e gravidade ao termo de sua evolução. Nada a poderia perturbar mais do que olhar para fora e aguardar de fora respostas a perguntas a que talvez somente seu sentimento mais íntimo possa responder na hora mais silenciosa."(...)

Rainer Maria Rilke

3 comentários:

Rafael R. V. Silva. disse...

depois do grito o silêncio
depois do silêncio o grito
depois do grito o silêncio
depois do silêncio o grito
silêncio silêncio
silêncio silêncio
si

Rafael R. V. Silva. disse...

Percebo isso também, o quanto Samuel é presente em nossas vidas. O bonito é ver que não é forçado, e muito daquilo que nós passamos a ser. Ou muito daquilos que sempre fomos e que acabou nos unindo num momento passado.

José Samuel Beckett dos Santos.

Anônimo disse...

não tinha ainda comentado esse seu post. "talvez somente seu sentimento mais íntimo possa responder na hora mais silenciosa."
Lindo demais. Ter Rilke no coração deve ser uma dádiva.
Vc é um cara muito inspirado. Que bom que está dividindo sua construção com a gente.
Um beijo,
Cynthia