Os objetos estão se tornando banais. É preciso,urgentemente, descobrir novas terras. O meu velho mundo tá cansado, precisando de força motora e de botóx. Não quero voltar ao objeto Tempo. Já disse que sou fiel a Caio César. Minha revolta foi em vão. Falhei em todas as minhas tentativas em criar meu próprio calendário, imediatista, cheio de soluções.
O tempo é objeto recorrente. Com ele mordo e assopro, e assim a gente vai levando uma vida cheia de turbulências, calmaria e tempestade.
Dias selvagens. É isso. Quero escrever sobre isso. Quero na verdade um monte de golpes de teatro. Quero para mim uma porção de peripécias. Sou eu meu próprio shakespeare, maneirista, avesso a qualquer regra normativa.
Quero sair da abstração. Basta! E começar, enfim, a escrever meu livro de receitas.
Coloque a quantidade daquilo que quiser, no tabuleiro que quiser. E coloque em fogo alto, em fogueirinha de são joão, tanto faz.
Junta tudo;
Livro de receitas em papel de pão.
3 comentários:
Você sempre me encanta, meu lindo, quando borda palavras em folhas brancas de um caderninho preto.
Foi muito bom viajar mas voltar pro teu lado é sempre uma peripécia e tanto!!!
te amo!
Quanto mais leio seus escritos, mais me encanto.
O tema dessa sua poesia em forma de texto tem sido o grande ?!?!?!? da minha vida no momento. Minha vida, minhas rédeas.
Vo-cê-tá-me-fa-zen-do cho-rar!!!!!!!!!!!!!!
bjs
Passei a ficar mais tranquilo com o tempo depois de ter lido algumas coisas sobre o hinduismo e agora eu me proclamo hindu - mesmo não sabendo muita coisa sobre, era católico sem saber muito menos.
Hindu, sou hindu e zé finí. Talvez um hindu não praticante - ué! não existem católicos não praticantes? Sou hindu.
Isto é muito São Jorge ou Ogum:
" Armas não conseguem cortá-lo,
fogo não pode queimá-lo,
água não consegue molhá-lo,
ventos não podem secá-lo...
Ele é eterno e tudo permeia,
sutil, imóvel e sempre o mesmo."
Bhagavad Gítá, II:23-24
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