domingo, 11 de janeiro de 2009

La mia prima visita in Italia fu per me una rivelazione

Meus poucos leitores aflitos clamam por atualizações. Então tá! Mas é preciso ser rápido, por ora. Daqui a pouco tenho um jantar na casa de uma amiga, e prometi levar o pesto! No final, afinal, é a única coisa que sei fazer que acho que dá certo.
Faz tanto tempo que não escrevo nada que nem sei se ainda domino a língua portuguesa. Ainda mais agora com essas mudanças drásticas na nossa ortografia. Me esqueci dos acentos, dos agudos, dos cincunflexos. Nunca usei trema e só agora descobri que ela, de fato, existe. E não existe mais. Coitada da trema, excluída para sempre em terreno em que sempre fora esquecida.
Pois bem, ora pois! Vim para dizer algo, mesmo breve. Gosto de cheiros que me lembram coisa, que me levam de volta ao passado, e estava com isso pensando em revelações, sejam elas coisas pequenas do dia a dia ( com hífen ou sem hífen?), sejam coisas que mudam radicalmente com a sua vida. Me lembrei de um frase de Victor Hugo e pensei de fato na minha própria revelação. No meu blog antigo eu havia escrito: "escrevo tudo que um dia eu posso esquecer". Isso seria meu caderninho preto sem pauta, que me acompanha, que é meu rascunho diário para tudo que penso, para todas as minhas revelações, que podem ser óbvias e complexas. Afinal, revelações são pessoais, e o óbvio nunca será tão óbvio para o revelado.
Fu per me una rivelazione. E sinto o cheiro até hoje, que me leva de volta, que me perde no meio da chuva e do frio, que me faz lembrar que cada dia, de fato, é um outro dia! Quando retornei sabia que nada mais seria como era antes!

2 comentários:

Marina Assef disse...

Atualizou!! Agora vou procurar sua peça aqui no blog! hehehe

Não abandona isso aqui não!

Bjoos e manda outro pro Andrey! =D

Rafael R. V. Silva. disse...

Oba!

!!!quero mais!!!