quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Deixe de lado tudo isso. Venha deitar e relaxar o seu corpo pesado. Trabalho de casa é movimento cíclico. Pra que se a gente vai jantar novamente, se a gente vai dormir amanhã? Bom ficar na cama até tarde, e levantar, e ir até o banheiro, e voltar para a cama quentinha. Assim, num movimento cíclico. Faço de mim uma não-obrigatoriedade, uma não-objetividade. Um círculo cheio de lados.
Escrevo para passar o tempo, mas não me obrigo. Deixo lacunas. Lacunas no tempo. Tem dias que escrevo compulsivamente, outros que chego a esquecer o idioma que falo.
Movimento cíclico.
Deixo tudo como está. Descansar a cabeça.
Escrever para que, se tudo nunca será suficiente?
Viver a insuficiência.

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