Voltando a fazer as pazes com o que ficou pendente:
1º - Comigo. Deixando meu niilismo de lado. (Ok)
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Deixe de lado tudo isso. Venha deitar e relaxar o seu corpo pesado. Trabalho de casa é movimento cíclico. Pra que se a gente vai jantar novamente, se a gente vai dormir amanhã? Bom ficar na cama até tarde, e levantar, e ir até o banheiro, e voltar para a cama quentinha. Assim, num movimento cíclico. Faço de mim uma não-obrigatoriedade, uma não-objetividade. Um círculo cheio de lados.
Escrevo para passar o tempo, mas não me obrigo. Deixo lacunas. Lacunas no tempo. Tem dias que escrevo compulsivamente, outros que chego a esquecer o idioma que falo.
Movimento cíclico.
Deixo tudo como está. Descansar a cabeça.
Escrever para que, se tudo nunca será suficiente?
Viver a insuficiência.
Escrevo para passar o tempo, mas não me obrigo. Deixo lacunas. Lacunas no tempo. Tem dias que escrevo compulsivamente, outros que chego a esquecer o idioma que falo.
Movimento cíclico.
Deixo tudo como está. Descansar a cabeça.
Escrever para que, se tudo nunca será suficiente?
Viver a insuficiência.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Certo dia me deparei com coisas estranhas em minha casa (tirando os barulhos medonhos de minha geladeira e do vasculhante que está quebrado e fica batendo com o vento). Junto com a minha roupa suja surgem meias estranhas, não são minhas! Surgem calcinhas com desenhos de melancia, de florzinha...sei lá, não olhei os detalhes para afirmar com definitiva certeza o que seja. Toalhas são esquecidas lá, e escovas de dentes no armário do banheiro. Esqueceram um pijama junto com a roupa de cama que separo para hóspedes. O Pijama estava arrumadinho, entre o lençol e o travesseiro.
Recebo pessoas de todas as partes do mundo. Uma residência bem cosmopolita a minha.Deixam recados na minha geladeira. Sabem a senha de acesso do meu computador. Lavam até a minha louça, as vezes. Me dão pequenos presentes. É bonito, mas sou desapego também. Posso ser grosso e isso vai além de eu querer ou não. Quando eu vejo já foi. Se eu disser alguma coisa que desagrade, não ligue... São as dualidades do meu sujeito: que se sente invadido, mas que celebra essa invasão quase orgiástica.
Recebo pessoas de todas as partes do mundo. Uma residência bem cosmopolita a minha.Deixam recados na minha geladeira. Sabem a senha de acesso do meu computador. Lavam até a minha louça, as vezes. Me dão pequenos presentes. É bonito, mas sou desapego também. Posso ser grosso e isso vai além de eu querer ou não. Quando eu vejo já foi. Se eu disser alguma coisa que desagrade, não ligue... São as dualidades do meu sujeito: que se sente invadido, mas que celebra essa invasão quase orgiástica.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Assim começo. Sem ter muito o que dizer. Sem ter nada para escrever, essa que é a verdade. As coisas vão surgindo, eu sei. tenho que acreditar nisso. Que, de fato, as coisas vão acontecendo.Vão ganhando forma em meio a tanta imprecisão. E assim as letras vão ficando tortas, feias, quando escrevemos rápido demais, no intuito de não se perder no pensamento. As coisas vão surgindo, mesmo no meio de tanta confusão, no meio de tanta sujeira e spam. Mas é preciso dar mais espaço e não preencher com nada. Deixar tudo nas entrelinhas. Não ser direto, concreto. Aproveitar toda abstração, todo irrealismo e toda grande indecisão. Aproveitar o problema e não tentar descobrir solução. Viver a insolução do problema, que no final, afinal, as coisas vão surgindo.
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